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O Banco Central informou nesta terça-feira (25) que os juros bancários médios dos empréstimos para pessoas físicas, com recursos livres (que excluem habitação, BNDES e crédito rural), recuaram pelo terceiro mês consecutivo em maio e atingiram 34,2% ao ano – o menor patamar desde dezembro do ano passado. Segundo a autoridade monetária, as taxas de juros das principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas (com exceção do crédito pessoal), e empresas, também recuaram em maio deste ano. Os juros do cheque especial pessoa física, por exemplo, uma das modalidades mais caras do mercado, passaram para 136,3% ao ano em maio, contra 136,8% ao ano em abril. Mesmo com a queda, a taxa ainda permanece extremamente alta e, segundo especialistas, deve ser usada somente em momentos de emergência.A taxa do crédito pessoal, entretanto, registrou aumento de 0,3 ponto percentual no mês passado, para 68,1% ao ano, contra 67,8% ao ano em abril. Ao mesmo tempo, a taxa de juros do crédito consignado (desconto na folha de pagamentos) ainda de pessoas físicas caiu 0,1 ponto percentual em maio, para 24,2% ao ano, contra 24,3% ao ano em abril. Para aquisição de veículos, houve recuo de 0,2 ponto percentual em maio, para 19,7% ao ano.
Empresas
No caso das linhas de crédito para empresas, também foi registrada queda, de maneira geral. A taxa para desconto de duplicata, por exemplo, recuou de 27,3% ao ano em abril para 26,7% ao ano no mês passado. Já os juros para capital de giro caíram 0,6 ponto percentual em abril, para 15,8% ao ano. Para cheque especial de pessoas jurídicas, houve queda de 1,8 ponto percentual, para 143,1% ao ano, em maio.
Nova metodologia
A autoridade monetária mudou, no início deste ano, o formato de registro dos dados relativos aos juros bancários e, ao mesmo tempo, também desativou a série histórica que vigorava anteriormente. Pela nova metodologia, as operações com recursos livres (que não têm relação com o crédito direcionado, que é rural, BNDES e habitação) passaram a englobar algumas modalidades de empréstimos, como arrendamento mercantil (leasing), descontos de cheques (operações que se assemelham com "factoring"), além de cheque especial pessoa jurídica e antecipação de faturas de cartão.
Fonte: G1 |
