“Todos os dias nós nos deparamos com previsões sobre como será o comportamento da economia no futuro e acompanhar o Indicador de Intenções de Compra é importante porque é um termômetro que reflete o que de fato está acontecendo no mercado de varejo frente ao que se viu de previsões no noticiário econômico”, avalia o Coordenador da BCF, Edson Araújo Filho. “Economia boa é quando o consumidor vai às lojas disposto a comprar”, conclui.

Os números do volume de intenção de compras no comércio paranaense nos dois primeiros meses do ano são alentadores, uma vez que tem demonstrado um bom ritmo de crescimento, quando comparado com o mesmo período de 2013. Em fevereiro houve um crescimento de 3,5%, já descontado o efeito da sazonalidade do feriado de carnaval, que em 2013 ocorreu em fevereiro.

Para o Vice-presidente da Faciap para assuntos de Bureau de Crédito, Claudenir Machado, os números de intenção de compra são favoráveis ao comércio, pois “se compararmos os indicadores de fevereiro deste ano com o que aconteceu no natal do ano passado, quando o indicador apontou crescimento de 6,5%, podemos concluir que os consumidores continuam com disposição para comprar”.

Já para o presidente Rainer Zielasko, os números mostram outro dado importante. “Se por um lado o movimento indica crescimento das intenções de compra, também mostram a preocupação do comerciante em realizar uma venda com a segurança de conceder crédito para quem se pode dar crédito. Hoje a BCF dá essa tranquilidade ao empresário paranaense”, diz.

Inadimplência

A afirmação do presidente Rainer leva em conta outro indicador sobre o primeiro bimestre do ano divulgado pela BCF: o de inadimplência no comércio paranaense.

O comparativo do volume de dívidas registradas pelo comércio no Serviço de Proteção ao Crédito em fevereiro teve quantidade maior de registros, com 5,6%. Por outro lado, o volume de regularizações ou baixas de dívidas em fevereiro teve aumento de 5,1% em relação ao mesmo período de 2013.

Em 2013 o volume de dívidas registradas na BCF/SPC Brasil, no Paraná, aumentou 11%. A baixa de registros também aumentou 12%. Mas as inclusões de dívidas superaram em quase 50% a quantidade de baixas.

Para Claudenir Machado, o empresariado precisa estar atento à inadimplência. “Na hora da venda é preciso fazer a análise de crédito de forma sistemática e também é importante registrar os inadimplentes no SPC para que todo o comércio fique mais protegido contra a inadimplência”, informa.

Os números comprovam que o volume de compras cresceu no primeiro bimestre deste ano em relação ao ano passado. Isto é um bom indicador para o empresário. Mas os dados também mostram que no ano passado a inadimplência aumentou e este ano estamos com a mesma tendência. O ponto positivo é que os números demonstram que registrar a dívida no serviço de proteção ao crédito tem promovido a busca pela regularização do débito, reduzindo a perda de disponibilidade financeira do comércio que sofre com a inadimplência. “O inadimplente paga primeiro a dívida que mais lhe incomoda. E a dívida registrada no Serviço de Proteção ao Crédito incomoda na compra de um pequeno bem ou de uma casa”, avalia Edson Araújo Filho.

Desse ponto de vista podemos dizer que dívidas registradas na BCF incomodam muito mais ao inadimplente, uma vez que um único registro da dívida no sistema promove a inclusão nos dois maiores bureaus de crédito do país: SPC Brasil e na Serasa Experian, uma vez que estes dois bancos de dados e a BCF compartilham informações de dívidas e de consultas. É uma grande vantagem para o empresário usuário da BCF.

Fonte: Assessoria de Imprensa FACIAP