Fecomércio PR apresenta expectativa dos empresários paranaenses do comércio sobre o segundo semestre
terça, 07 de agosto de 2012
Escrito por ACEU |
Ter, 07 de Agosto de 2012 14:04 |
Síntese dos resultados: Apesar do governo brasileiro praticar, desde o fim de março, políticas econômicas expansivas buscando aquecer a economia, como queda nos juros, redução no spread bancário, ampliação de linhas de financiamento para consumidores e setores produtivos, redução tributária sobre automotivos, linha branca, móveis e produtos da construção civil, os dados da pesquisa revelam queda considerável das expectativas positivas em relação ao semestre anterior. A maioria dos empresários do comércio do Paraná, ou seja 58,27%, assinalaram possuírem expectativa favorável em relação ao crescimento das vendas para o 2º semestre de 2012, comparado a igual período de 2011. Há um ano, os números mostravam que 71% dos empresários eram otimistas quanto ao semestre vindouro. Todavia, cabe considerar as dificuldades recentes vinculadas à crise externa global, mais incisivas nas economias desenvolvidas, que resultaram em restrições nas demais, inclusive no Brasil. A contenção dos principais mercados brasileiros no exterior, como os países do Euro, EUA e China, implica em limitações às exportações nacionais, resultando daí efeitos restritivos na economia. O estudo mostra que a carga tributária e os encargos sociais elevados ainda são as principais dificuldades encontradas pelos empresários do comércio, além de insuficiência de mão de obra qualificada, ausência de incentivos governamentais para regiões específicas e carência de recursos próprios para capital de giro. A falta de segurança, indicada por 4,44% dos empresários, em 2009, como dificuldades da empresa, chegou a 17,32%, no estudo deste semestre e a inadimplência, que há seis meses preocupava 16% dos empresários, chega a 31%. Como estímulo às expectativas positivas do empresário destaca-se a redução das alíquotas tributárias de veículos, linha branca, móveis e material de construção; juros em queda desde agosto de 2011; novas linhas de financiamento disponibilizadas ao sistema produtivo; manutenção do financiamento imobiliário habitacional; emprego aquecido e maior massa de salários; commodities agrícolas com preços crescentes no exterior e preços estáveis comparados a 2011. Fonte: FECOMÉRCIO PR |
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