Um debate entusiasmado envolveu especialistas sobre o tema e apresentou a opinião de gestores de empresas com alto índice de engajamento: estar atento ao indivíduo. Ao invés de “massificar” a gestão de pessoas, deve-se “personaliza-la”.

No palco da sala paralela 1, com quase 350 participantes, José Júlio Pereira, VP de Manufatura, Serviços, Qualidade e Peças, a diretora de Talentos Humanos da Algar Telecom, Marineide da Silva Peres, o diretor Executivo de Gente & Gestão do Grupo Contax, Maurício Ignacio, Ney Silva, diretor de Gestão de Pessoas da Natura e Warney Araújo, diretor de Recursos Humanos da AeC, integravam o grupo  de debatedores que salientaram que, no Brasil, de acordo com uma pesquisa realizada no final de 2008, apenas 22% dos profissionais brasileiros estavam engajados (interessados e produtivos), contra 17% desengajados. Estes são os que “corroem os resultados financeiros de uma empresa, enquanto causam dano permanente ao moral dos outros colaboradores no processo, os 61% restantes são os não engajados, que correspondem ao meio termo e que estão propensos a serem influenciados pelos dois lados”, explica o diretor do grupo Contax, Maurício Ignácio.

De acordo com José Júlio Pereira, da Whirlpool Latin America, a média das empresas em geral, aponta para uma razão de 1,5 funcionário engajado para 1 ativamente desengajado, enquanto que a proporção das melhores empresas de nível internacional é de 8 para 1. Já para Marineide da Silva Peres do Grupo Algar Telecom, o resultado do aumento dos índices de comprometimentos dos funcionários aparece na performance: quanto mais engajado um grupo de trabalho, melhores os resultados. “Existem vários fatores que contribuem para o despertar do engajamento, mas é lógico, que o colaborador mais alinhado aos interesses da empresa estará mais engajado”, diz .

Na prática, promover a identificação entre os valores do funcionário e os valores apregoados pela organização parece ser o principal caminho para abordar o engajamento. Conquistar o indivíduo é importante para poder trabalhar o conceito como um todo.

Fonte: UOL Economia