Após BB e Caixa, bancos privados avaliam redução de taxas de juros
terça, 10 de abril de 2012
Escrito por ACEU |
Ter, 10 de Abril de 2012 09:14 |
Após o an Nesta terça-feira, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, tem uma reunião marcada com o secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa. A expectativa, não confirmada, é que as taxas de juros do crédito sejam o assunto do encontro. Ainda que o movimento liderado pelos bancos públicos possa levar a um aumento da oferta de crédito no país e redução das taxas de juros, o consumidor deve manter cautela na hora de decidir por contratar um financiamento. A Fundação Procon-SP e Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) recomendam que os consumidores se certifiquem de que as taxas oferecidas pelos bancos são, de fato, vantajosas e que negociem com as agências vantagens melhores ou semelhantes às oferecidas pela concorrência. "É preciso ver na prática se os juros vão mesmo cair, porque algumas das medidas anunciadas dependem do perfil de cliente e da transferência de contas de outros bancos", alerta Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Anefac. "O mais prudente é esperar um pouco mais antes de fazer um financiamento, pois essas medidas costumam levar algum tempo para ser, de fato, implementadas", recomenda. O G1 solicitou aos maiores bancos do país a divulgação dos juros cobrados atualmente nas principais operações de crédito. Confira a seguir as taxas para cheque especial, empréstimo pessoal, rotativo do cartão de crédito, crédito consignado, financiamento de veículos e capital de giro para micro e pequenas empresas informadas pelos bancos. As taxas variam e dependem sempre do perfil do cliente, risco de crédito e relacionamento. Para a Anefac, a tendência é de continuidade da trajetória de queda dos juros e que os bancos privados acompanhem o movimento dos públicos. "Não acredito que seja na mesma intensidade, mas os grandes bancos não vão querer perder mercado e vão reduzir os juros", opina Oliveira, acrescentando que o segmento está pleiteando redução de encargos e do compulsório para reduzir o "spread" bancário (a diferença entre o que o banco "paga" para captar dinheiro e o que ele "recebe" pelos empréstimos. |
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